sexta-feira, fevereiro 10, 2006

O shorty passou-se man

Marques Mendes teceu rasgados elogios a Souto Moura, o tal procurador Geral da República que apesar da extrema incompetência e parcialidade não é demitido. Os funcionários públicos que vão receber "rescisões amigáveis" devem estar pensar que devem ter feito algo muito mau, porque aquele PGR por muita asneira que faça não recebe uma "rescisãozinha amigável". Perante esta "cultura de exigência e rigor" fica bem claro a visão que o Governo PS tem de reformas e a sua verdadeira posição perante a incompetência.
Mas voltando ao shorty, eu até pensei que ele queria era dar motivos para o golpe interno que se prepara no PSD ser mais rápido e eficaz, mas ao ler esta notícia percebi as suas verdadeiras intenções.
O bom samaritano Valentim Loureiro vem reclamar com o ainda Presidente da República Jorge Sampaio, dizendo que está não está a agir perante a constante violação do segredo de justiça.
Agora façamos um esquema:

shorty apoia Souto Moura >>>> Souto Moura é "responsável" pelos abusos do segredo de Justiça >>>> Sampaio não age >>>> bom samaritano indigna-se >>>> bom samaritano não teve apoio do PSD (Marques Mendes) >>>> shorty apoia Souto Moura
Smile

2 comentários:

Anónimo disse...

Quando escreveste este post já sabias que o Souto Moura anunciou que serão necessários mais de 3 meses para saber como chegou o 'envelope 9' ao processo da Casa Pia? Um palhaço, é o que este Souto Moura é.

Entretanto, sinceramente estou pouco me preocupando com a privacidade dos políticos. Eles fizeram a cama agora que se deitem nela. E é uma boa forma de nos lembrarmos do Sampaio: como um gajo de pelo eriçado porque 1) ousaram dizer que ele fazia parte do processo da Casa Pia e 2) andaram a ouvir as conversas dele ao telefone com outros gajos igualmente marrecos (conversas chatas, de certeza! Até adormeceram a ouvi-lo falar, inutilizando para sempre as gravações).

João Dias disse...

Não, por acaso na altura não sabia. Estava mais preocupado com esta aparente conspiração do Marques Mendes como justificação das suas declarações que, mesmo vindas dele, me custa a acreditar.

Nesse aspecto também acho bem que os políticos sintam na pele aquilo que fizeram. No entanto, e pensando no caso da Casa Pia, não me agradou aquele "golpe de Estado" dentro do PS. Foram sinais claros que em Portugal existe quem seja capaz de fazer política à boa maneira inquisidora.