Oiço Mira Amaral a falar em sinais de "retôma" económica, mas não ouvi o que tanto se espera: sinais de retoma económica.
Estou certo que é uma questão de tempo...
terça-feira, outubro 20, 2009
terça-feira, outubro 13, 2009
Ignorância - factor multiplicador do capitalismo
Uma educadora de infância de 36 anos, em Antena Aberta na RTPN, acaba de se queixar pelo facto de não receber uma casa por oposição aos ciganos a quem dão tudo. O capitalismo reproduz-se na ignorância xenófoba, criou excluídos incapazes de analisar a realidade social e cuja desorientação encaixa na perfeição em discursos falsos e irresponsáveis sobre rendimento mínimo.
Os pobres lutam entre si pelas migalhas, os defensores do capitalismo agradecem.
"De acordo com os dados oficiais da Segurança Social referidos nestes jornais, cerca de 40% das pessoas abrangidas pela prestação são crianças e jovens até 18 anos.
Os pobres lutam entre si pelas migalhas, os defensores do capitalismo agradecem.
"De acordo com os dados oficiais da Segurança Social referidos nestes jornais, cerca de 40% das pessoas abrangidas pela prestação são crianças e jovens até 18 anos.
quinta-feira, outubro 08, 2009
Preconceito mal informado
Hoje decorreu um debate na rádio Terranova entre os diversos candidatos à Assembleia Municipal de Aveiro. Um dos temas foi a questão da democracia representativa versus democracia participativa. É lógico que as democracias devem ser representativas e participativas, o problema reside no grau de representatividade e participação, sendo o que o grau da primeira está demasiado inflacionado e o da segunda demasiado deflacionado.
No entanto, escrevo para salientar como o preconceito ideológico pode ser traiçoeiro. O candidato do PS Raul Martins, em resposta às reclamações por mais democracia participativa veiculadas pelo candidato do BE Ivar Corceiro, afirmou que esses modelos são baseados em regimes como a Albânia ou a China. Raul Martins quis associar as propostas do BE a regimes não democráticos. Acontece que o problema dos regimes não democráticos reside precisamente na não soberania do povo, no facto de as decisões do mesmo não serem respeitadas, ou seja o oposto de democracia participativa. A crítica de RM dá força aos argumentos de exigência de mais participação da população. Segundo RM, a nossa já madura democracia não tolerava tais concepções, apesar de logo a seguir sublinhar que o próprio PS reclamava por um orçamento participativo há já algum tempo. Mas para que se dissipem dúvidas, o artigo 2º da Constituição da República Portuguesa dá-nos uma boa resposta de qual deve ser o caminho.
"A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa."
No entanto, escrevo para salientar como o preconceito ideológico pode ser traiçoeiro. O candidato do PS Raul Martins, em resposta às reclamações por mais democracia participativa veiculadas pelo candidato do BE Ivar Corceiro, afirmou que esses modelos são baseados em regimes como a Albânia ou a China. Raul Martins quis associar as propostas do BE a regimes não democráticos. Acontece que o problema dos regimes não democráticos reside precisamente na não soberania do povo, no facto de as decisões do mesmo não serem respeitadas, ou seja o oposto de democracia participativa. A crítica de RM dá força aos argumentos de exigência de mais participação da população. Segundo RM, a nossa já madura democracia não tolerava tais concepções, apesar de logo a seguir sublinhar que o próprio PS reclamava por um orçamento participativo há já algum tempo. Mas para que se dissipem dúvidas, o artigo 2º da Constituição da República Portuguesa dá-nos uma boa resposta de qual deve ser o caminho.
"A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa."
quinta-feira, outubro 01, 2009
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