sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Esta música andava a pedir para ser gozada há tanto tempinho!

E como os Gato Fedorento estão de férias, o Sem-Pescoço (Marco Horácio) e o Cebola Mol (Eduardo Madeira) encarregaram-se disso. E fizeram eles muito bem! :D

sábado, fevereiro 20, 2010

"Vamos todos morrer!"

A frase que dá título a este "post" é da autoria do João. No entanto, neste caso ela é usada para, quiçá, dar voz ao pensamento de Manuela Ferreira Leite.
Passo a explicar. Na Grande Entrevista da passada quinta-feira, a líder do PSD afirmou o que a seguir se transcreve:

"Neste momento, a última coisa de que a nossa economia precisava era de que se aumentassem os impostos. E, no entanto, a situação é tal que provavelmente têm de se aumentar os impostos. Ou seja, ou morre-se da doença ou morre-se da cura."


Ou seja, de acordo com estas palavras, ou morremos porque não subimos impostos, ou morremos porque subimos os impostos, mas lá morrer, morremos de certeza! Para MFL, isso parece ser uma certeza matemática!
Antes de embarcar em tendências suicidas, talvez fosse bom analisarmos a questão de várias perspectivas. E não é preciso reflectir muito para perceber que aumentar os impostos não é solução! Existem outras (taxação dos lucros na Bolsa, combate sério à fraude, à evasão fiscal e aos paraísos fiscais, criação de novos empregos com a ajuda de investimento público, protecção alargada aos desempregados, etc.) que podem dar uma ajuda bastante significativa na reanimação da economia.
Talvez este desabafo de MFL seja a "crónica de uma morte anunciada", mas quando muito, da sua "morte" política! Felizmente para todos nós, existe vida para além disso!

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

A crise artificial e a real

Desconfio que esta crise artificial a propósito da lei das finanças regional na realidade seja uma crise criada porque o "Risco da dívida portuguesa bate recorde".
Aplicada a receita à Grécia as atenções parecem-se virar para Portugal, os mercados financeiros pressionam os Estados Nação, aproveitando a sua fragilidade para um bom negócio. De salientar que para um governo que se apresentava com o dogma do rigor orçamental (quando na realidade aplicava a contenção assimétrica juntamente com o regabofe para os mercados financeiros) este é um duro golpe com graves consequências para o país. Não querendo ser alarmista, a continuar esta política das agências de rating ao serviço dos seus clientes, os Estado Nação podem estar a hipotecar o seu futuro a especuladores. O capitalismo português expôs-nos ao capitalismo global onde não há amigos, os especuladores que querem fazer um bom negócio com a compra de títulos de tesouro do Estado Português querem lá saber do bom discipulo Sócrates, querem mesmo é agarrar esta oportunidade.

Ana Sá Lopes em comentário na televisão, sugeriu por diversas vezes que Sócrates estaria mesmo com vontade de abandonar a governação. Por um lado pode ser o expoente máximo do clima de chantagem, por outro, tendo em conta o clima social e este novo dado começo a achar que a hipótese, sendo especulativa, já foi mais irrealista.

terça-feira, fevereiro 02, 2010

Parabéns à burguesia burlada...

...pela classe.
...por terem passado pela polícia de choque.
...por terem consciência de classe.
...por serem defensores do sector público (Estado).

É por estas e por outras que a burguesia merece respeito, queria ver os funcionários públicos, mais recentemente os enfermeiros, a conseguirem entregar em mão ao Ministro das Finanças uma folha A4, sem dentes partidos, sem violência e com a classe e distinção destes senhores.