Nem coisa que se pareça, cada vez mais me parece que os fanáticos são claramente aliados dos E.U.A. , fazendo sempre um jogo favorável à utilização do espólio de salvação. Repare-se que o Irão já faz parte dos planos dos E.U.A. há muito tempo, na altura conveniente aparece sempre alguém disposto a fazer o jogo deles. Saddam Hussein, grande amigo de Bush pai, mais tarde zangou-se com o filho que dividia as atenções do seu pai adoptivo, esta zanga familiar gerou muito dinheiro para as empresas que souberam estar no sítio e na altura certa ao lado desta administração e no entanto com as despesas militares trouxe as contas do Estado americano a um nível de deficit recorde. Aquilo que se passa nos E.U.A., pura e simplesmente, é um assalto às contas do Estado para enriquecer meia dúzia de ignóbeis personagens que se acham muito espertos na arte de corrupção e corromper. A guerra é lucro feito com dinheiro dos contribuintes e sangue dos inocentes, sempre que se avizinha um ataque é notório algo sintomático, foi conseguido um extremar de posições, conseguiu-se acirrar as diferentes sensibilidades. Os cartoons e a manipulação por parte dos "fanáticos" mostra que devemos optar por uma "nova" (no meu caso não é nova) postura perante estes mestres do disfarce. Devemos não cair do plano da mera condenação e preocuparmo-nos cada vez mais em perceber os passos lógicos que eles tomam e devemos ver como os "fanáticos" não tem religião, tem objectivos e conseguem unir-se numa aparente discórdia para conseguir a instabilidade que os alimenta.
Se eu pudesse criar novas concepções, a concepção que eu daria de fanático era de alguém que extrema posições para conseguir algo, alguém que inviabiliza diálogos para gerar incompreensão, alguém que promove a ignorância das diferentes culturas, alguém que tem uma só fé, uma só visão...a dos seus interesses.
Rufam os tambores da guerra e espero que agora sim se levantem as vozes da liberdade...
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
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