A minha recente e curta experiência levantou questões quase metafísicas.
Por exemplo, quem terá mais razão, o paciente que diz que dói ou o médico que diz que não pode doer?
Não será a dor do paciente uma clara manifestação de ignorância científica, visto que claramente o médico consegue refutar as nossas dores com argumentos científicos.
Perante manifestações diárias de ignorância, urge que o paciente adquira conhecimentos científicos para poder demonstrar assim que a sua dor angustiante que sente e que lhe causa movimentos involuntários é de facto real, não apenas mais uma manifestação externa da sua ignorância.
Por exemplo, quem terá mais razão, o paciente que diz que dói ou o médico que diz que não pode doer?
Não será a dor do paciente uma clara manifestação de ignorância científica, visto que claramente o médico consegue refutar as nossas dores com argumentos científicos.
Perante manifestações diárias de ignorância, urge que o paciente adquira conhecimentos científicos para poder demonstrar assim que a sua dor angustiante que sente e que lhe causa movimentos involuntários é de facto real, não apenas mais uma manifestação externa da sua ignorância.
3 comentários:
João:
antes de mais parabéns pelo blog que revela (pelo que vejo) sentido de humor à mistura com um ou outro elogio e uma pitada de maledicência (no bom sentido, claro)! Mexa-se tudo vigorosamente, deixe-se "namorar" entre 2 a 5 segundos e aí está mais um espaço de opinião inteligente!
No que diz respeito a este post, devo dizer que não podia estar mais de acordo (ou não tivesse eu sofrido "na pele" 7 problemas idênticos), no entanto, gostaria de levantar algumas questões.
Na verdade, nos dias que correm, para que o paciente possa proferir a interjeição "ai" deve possuir conhecimentos aprofundados, contudo, quando é o médico a proferi-la (ou pelo menos a pensar em fazê-lo) o caso muda de figura. Será que os argumentos científicos que usa com os pacientes perdem a validade?
Por outro lado, e tendo em conta que a mesma interjeição designa, para além de dor, alegria, não será esse o verdadeiro sentimento dos médicos quando os pacientes demonstram dor?
Finalmente, e para terminar a minha intervenção, fica mais uma questão: "Sabendo que para proferir a interjeição "ai" é necessário um diploma, nem quero imaginar o que é que será preciso para proferir a interjeição "ui"?"
Um abraço
UI...isso agora dava pano para engessar a perna toda.
Oi! Benvindo à blogosfera com o teu próprio blog!
Já reparei que me tinhas linkado e entretanto também já te linkei.
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