The Daily Show With Jon Stewart | Mon - Thurs 11p / 10c | |||
Clusterf#@k to the Poor House - Flight Delay | ||||
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terça-feira, janeiro 19, 2010
Brilhante como sempre!
sexta-feira, janeiro 15, 2010
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Um bocadinho mais democrático
Portugal caminha no sentido de se tornar um país um pouco mais democrático, isto porque finalmente o PS decidiu dar uma de esquerda (pena que somente nesta matéria). À esquerda "sempre" existiu vontade (BE), disponibilidade (Verdes) e aceitação (PCP) para acabar com a discriminação que impedia casais homossexuais de aceder ao casamento civil que, simultaneamente, acarrateria uma série de ganhos em matéria de direitos (acompanhar doença do parceiro, heranças...).
Apesar de tudo, a questão da adopção promete prolongar este combate durante mais algum tempo, porque o que o PS fez foi introduzir, imagine-se, uma discriminação que não existia. Ou seja, por estranho que possa parecer, um casal homossexual não podia adoptar até aos dias de hoje, não por negação expressa, mas porque não podia ser um casal formalmente reconhecido pelo Estado como casado. Aliás, esta proibição encerra até uma discriminação entre homossexuais casados e não casados, porque um elemento homossexual com uma relação não assumida/contractualizada pode adoptar, ao passo que um casal homossexual casado não pode. Esta proibição do regime de adopção é inconstitucional e viola o artigo 13º, o qual eu transcrevo de seguida:
Mais uma vez, parece que o oportunismo político de Sócrates não se esgota, instrumentalizando direitos civis para prolongar, através de um imbróglio jurídico, um circo mediático que o afaste da análise crítica. É óbvio que Sócrates e "sus muchachos" sabem da inscontitucionalidade da medida, logo querem prolongar esta querela mediática com dois objectivos: evitar discutir outros problemas onde o exercício da governação é calamitoso e desresponsabilizar-se da decisão que obrigatoriamente teriam de tomar, que era não inibir a adopção a casais homossexuais. Repare-se que se o PS somente legislasse no sentido de permitir o casamento, a adopção era automaticamente possível porque nada previa, até então, o contrário.
P.S. Não foi o "casamento gay" que foi legalizado, foi o casamento homossexual (gays e lésbicas)
quinta-feira, janeiro 07, 2010
Para assinar clicar no texto!

PELO ALARGAMENTO DO ACESSO AO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO
Há hoje cerca de 600 mil desempregados registados nas estatísticas oficiais. Outros 100 mil homens e mulheres estão desempregados mas não constam dessas estatísticas. O desemprego é o maior problema nacional.
Sabendo que centenas de milhares destes desempregados não recebem subsídio e estão por isso sujeitos à pobreza, os abaixo assinados apelam à Assembleia da República para que alargue o acesso ao subsídio de desemprego a quem tenha trabalhado e descontado pelo menos seis meses no ano que antecede o desemprego.
Manifestamos assim a nossa solidariedade para com quem trabalhou, descontou e não consegue emprego na grave crise económica que vivemos.
Igualdade por inteiro! *
*Título do post "roubado" ao artigo de Francisco Louçã
No lançamento de um livro contra o casamento homossexual, a dois dias de serem discutidas as propostas dos partidos acerca do casamento entre pessoas do mesmo sexo, os autores Gonçalo de Almada e Pedro Vaz Patto, foram surpreendidos pelo protesto da activista lésbica Helena Martins, que reivindicou também ser «filha de Deus».
No lançamento de um livro contra o casamento homossexual, a dois dias de serem discutidas as propostas dos partidos acerca do casamento entre pessoas do mesmo sexo, os autores Gonçalo de Almada e Pedro Vaz Patto, foram surpreendidos pelo protesto da activista lésbica Helena Martins, que reivindicou também ser «filha de Deus».
quarta-feira, janeiro 06, 2010
Mercados municipais - perigo iminente

O vereador com o pelouro dos Mercados e Feiras do CDS-PP Miguel Fernandes considera pertinente instalar câmaras de vigilância nos mercados municipais. A questão que se põe é, logicamente, porquê nos mercados municipais? Será que existe alguma condição especial que justifique esta medida, será que existe perigo iminente nos mercados municipais que o comum cidadão desconheça?
A justificação do vereador diz tudo, não dizendo nada: "Se pensarmos em termos de segurança dos comerciantes, dos seus bem e do público em geral este sistema poderá dissuadir actos de vandalismo e contribuir para melhorar a qualidade de vida dos munícipes e comerciantes".
Um justificação tão generalista, leva a que a medida seja "razoável" e aplicável em todo o espaço público. Pode-se concluir que os mercados municipais terão video-vigilância não porque precisem, mas sim porque o vereador é do CDS-PP e como tal tem hipersensibilidade para questões securitárias. Por outras palavras, se o vereador tivesse o pelouro da cultura os teatros também teriam video-vigilância.
É bom salientar que, por exemplo, a Assembleia Municipal de Aveiro (Capitania de Aveiro) não tem video-vigilância, pelo menos que eu tenha reparado. O que é salutar, mas fazendo jus à desconfiança popular sobre os políticos...até se justificaria (ironia). Certamente que estes sistemas não resolvem nada, precisamente porque incidem sobre a pequena criminalidade e actuam indiferenciadamente, expondo lícitos e ilícitos. Não quer isto dizer que a video-vigilância é toda ela inócua e desnecessária, o que sucede é que ela não deve estar à mercê de derivas securitárias sem critério. Nesta matéria, é também necessário acautelar mecanismos de protecção e sigilo dos cidadãos, nesse sentido, não deixa de causar estranheza que partidos à direita tenham considerado uma violação da "intimidade" a quebra do sigilo bancário (parece que o PSD já mudou um pouco a sua posição), mas considerem a video-vigilância algo positivo e inerte em matéria de privacidade.
Mas fica aqui a sugestão de um "upgrade" em matéria de segurança para o vereador Miguel Fernandes: um "striptease surveilance". Um sistema desenvolvido para aeroportos que expõe o passageiro até à sua roupagem natural. Seria curioso imaginar como o CDS-PP conjugaria o seu ávido desejo securitário com a sua vertente mais conservadora "democrata cristã" (tem mesmo de estar entre parentesis, um partido que se diz cristão não pode ser democrata, precisamente porque não percebeu que a laicidade é condição de democracia).
A justificação do vereador diz tudo, não dizendo nada: "Se pensarmos em termos de segurança dos comerciantes, dos seus bem e do público em geral este sistema poderá dissuadir actos de vandalismo e contribuir para melhorar a qualidade de vida dos munícipes e comerciantes".
Um justificação tão generalista, leva a que a medida seja "razoável" e aplicável em todo o espaço público. Pode-se concluir que os mercados municipais terão video-vigilância não porque precisem, mas sim porque o vereador é do CDS-PP e como tal tem hipersensibilidade para questões securitárias. Por outras palavras, se o vereador tivesse o pelouro da cultura os teatros também teriam video-vigilância.
É bom salientar que, por exemplo, a Assembleia Municipal de Aveiro (Capitania de Aveiro) não tem video-vigilância, pelo menos que eu tenha reparado. O que é salutar, mas fazendo jus à desconfiança popular sobre os políticos...até se justificaria (ironia). Certamente que estes sistemas não resolvem nada, precisamente porque incidem sobre a pequena criminalidade e actuam indiferenciadamente, expondo lícitos e ilícitos. Não quer isto dizer que a video-vigilância é toda ela inócua e desnecessária, o que sucede é que ela não deve estar à mercê de derivas securitárias sem critério. Nesta matéria, é também necessário acautelar mecanismos de protecção e sigilo dos cidadãos, nesse sentido, não deixa de causar estranheza que partidos à direita tenham considerado uma violação da "intimidade" a quebra do sigilo bancário (parece que o PSD já mudou um pouco a sua posição), mas considerem a video-vigilância algo positivo e inerte em matéria de privacidade.
Mas fica aqui a sugestão de um "upgrade" em matéria de segurança para o vereador Miguel Fernandes: um "striptease surveilance". Um sistema desenvolvido para aeroportos que expõe o passageiro até à sua roupagem natural. Seria curioso imaginar como o CDS-PP conjugaria o seu ávido desejo securitário com a sua vertente mais conservadora "democrata cristã" (tem mesmo de estar entre parentesis, um partido que se diz cristão não pode ser democrata, precisamente porque não percebeu que a laicidade é condição de democracia).
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