Gosto de Da Weasel desde que eles apareceram por aí. Nessa altura, eu tinha 14 anos e a música que prendeu a minha atenção chamava-se "Adivinha quem voltou". Era uma "
fusão de muito som" (parafraseando a letra) que misturava uma guitarra
rock, um baixo
funk, uma batida que fazia lembrar
beatbox e uns
scratches para completar o ramalhete!
Era assim que se podiam definir os Da Weasel e é assim que eles continuam hoje em dia. O novo álbum
Amor, Escárnio e Maldizer vem confirmar isso mesmo. Muitos dirão que se afastaram do movimento
underground que os caracterizou nos anos iniciais, mas, do meu ponto de vista, isso deveu-se a uma evolução muitíssimo positiva em termos musicais. Mesmo assim, a fusão continua presente nas canções do novo álbum. Ora com a Czech National Symphonic Orchestra, ora com Bernardo Sassetti ou mesmo com os Gato Fedorento.
Neste álbum encontram-se canções vindas dos mais variados quadrantes: o
single "Dialectos da Ternura" é a canção mais "orelhuda" mas dificilmente é a melhor; as letras continuam a fazer-nos pensar e até o José Luís Peixoto escreveu uma (muito bem conseguida); e os interlúdios estabelecem uns momentos de pausa entre as várias faixas!
Mais haveria para dizer (longe de mim querer fazer uma análise exaustiva) mas deixo aqui apenas as minhas primeiras impressões...
Quem quiser saber mais pode sempre visitar o
site oficial da banda onde se pode encontrar a letra das canções e ouvi-las todas na íntegra!
P.S. - Fico a aguardar os espectáculos ao vivo!