Ouvir o tuga dizer que "não há dinheiro" em Portugal e depois analisar a realidade é um exercício deprimente
Os investidores da Bolsa de Lisboa tiveram os seus activos valorizados em 33,5% em 2009, a segunda maior subida da Europa, depois da Bolsa de Amesterdão (36,34%).
A empresa que mais se valorizou foi a Sonae (99,08%), seguida por Sonaecom (92,24%), Altri - produtora de pasta de papel (90,69%), Cimpor (84,74%), Jerónimo Martins (75,94%) e Teixeira Duarte (74,92%). As maiores empresas industriais, de comércio e serviços valorizaram-se mais do que a banca.
Segundo o jornal I de 26 de Dezembro de 2009, os 16 principais accionistas portugueses terão tido ganhos superiores a 5.300 milhões de euros e os 10 maiores 5 mil milhões.
Américo Amorim foi o que mais ganhou - 1.175 milhões de euros, continuando a ser o mais rico da bolsa portuguesa.
Soares dos Santos, o senhor da Jerónimo Martins - empresa detentora de uma grande cadeia de distribuição, foi o segundo maior ganhador com 1.075 milhões de euros.
O terceiro maior ganhador da bolsa portuguesa foi Belmiro de Azevedo, o patrão da Sonae, com 811 milhões de euros.
Nos dez que mais ganharam em 2009 incluem-se ainda: Vasco de Mello - presidente do grupo José de Mello - com 383 milhões de euros; Ricardo Salgado - líder do grupo Espírito Santo - 371 milhões, Horácio Roque (Banif) 67 milhões, Joaquim Oliveira (Controlinveste e Sport TV) 63 milhões, Luís Silva (Cinveste e ex-patrão da Lusomundo) 47 milhões, Pinto Balsemão (Impresa) 41 milhões e Joe Berardo 33 milhões de euros.
Sem comentários:
Enviar um comentário