Há pouco menos de um ano, o PSD apresentava na A.R. um projecto-lei que visava a suspensão da avaliação dos professores. Na altura, o PSD tentava redimir-se (sem sucesso e derrotado já a partida) da ausência, na semana anterior, de 30 deputados do partido na votação que teria suspendido a avaliação dos professores.
Na passada sexta-feira, dia 20 de Novembro de 2009, o mesmo modelo de avaliação de professores não é suspenso, pois o PSD abstém-se na votação dos sete diplomas que previam a suspensão desse modelo, pelo que estes foram inviabilizados, também com os votos contra do PS.
Aliás, o único diploma aprovado foi o do próprio PSD que recomenda que, no âmbito do processo negocial em curso e no prazo de 30 dias, seja revogada a divisão da carreira docente e seja concretizado um novo regime de avaliação. OU SEJA, na prática o que temos é uma "recomendaçãozinha" sem carácter vinculativo que deixa a porta aberta ao PS para continuar a fazer o que muito bem entende (e a esfregar as mãos de contente), dando possibilidade (embora não dê legitimidade porque este nunca foi o seu "campeonato") ao PSD de afirmar que fez parte da solução!
E ainda se admiram de andarem pelas ruas da amargura? Apregoam "política de verdade" e saem-se com estas? Haja pachorra!
Deste modo, a maioria do Parlamento (o Bloco Central) decidiu que o actual modelo de avaliação continua, numa altura em que o ministério da Educação negoceia com os sindicatos dos professores um novo modelo.
Parafraseando Filipe Tourais (autor do blogue O País do Burro): até aqui "tínhamos uma maioria autista e arrogante composta por um só partido. Agora, temos uma maioria com as mesmas características da anterior, mas composta por dois partidos que negoceiam protagonismos entre si."
Pois bem, os milhares de professores que lutaram contra este modelo de avaliação (de entre os quais muitos votaram no PSD) merecem muito mais do que isso. Merecem governantes responsáveis e, acima de tudo, coerentes!
Ora, neste caso, os únicos partidos a mostrar responsabilidade e coerência foram BE, PCP/PEV e CDS-PP que votaram a favor dos diplomas que propunham a suspensão do modelo de avaliação. No entanto, no que diz respeito ao CDS-PP, é já mais que sabido que defende o modelo de avaliação/gestão do ensino particular e cooperativo (o que é coerente com a sua ideologia) mas, neste caso, não resolve os problemas do Ensino Público e muito menos a fragmentação da carreira docente, já para nem falar do modelo de gestão, que agrava ainda mais as desigualdades impostas pelo modelo actual.
Resumindo e concluindo, ASSIM SE VÊ A FORÇA DO BE (e vá, do PCP)!
Na passada sexta-feira, dia 20 de Novembro de 2009, o mesmo modelo de avaliação de professores não é suspenso, pois o PSD abstém-se na votação dos sete diplomas que previam a suspensão desse modelo, pelo que estes foram inviabilizados, também com os votos contra do PS.
Aliás, o único diploma aprovado foi o do próprio PSD que recomenda que, no âmbito do processo negocial em curso e no prazo de 30 dias, seja revogada a divisão da carreira docente e seja concretizado um novo regime de avaliação. OU SEJA, na prática o que temos é uma "recomendaçãozinha" sem carácter vinculativo que deixa a porta aberta ao PS para continuar a fazer o que muito bem entende (e a esfregar as mãos de contente), dando possibilidade (embora não dê legitimidade porque este nunca foi o seu "campeonato") ao PSD de afirmar que fez parte da solução!
E ainda se admiram de andarem pelas ruas da amargura? Apregoam "política de verdade" e saem-se com estas? Haja pachorra!
Deste modo, a maioria do Parlamento (o Bloco Central) decidiu que o actual modelo de avaliação continua, numa altura em que o ministério da Educação negoceia com os sindicatos dos professores um novo modelo.
Parafraseando Filipe Tourais (autor do blogue O País do Burro): até aqui "tínhamos uma maioria autista e arrogante composta por um só partido. Agora, temos uma maioria com as mesmas características da anterior, mas composta por dois partidos que negoceiam protagonismos entre si."
Pois bem, os milhares de professores que lutaram contra este modelo de avaliação (de entre os quais muitos votaram no PSD) merecem muito mais do que isso. Merecem governantes responsáveis e, acima de tudo, coerentes!
Ora, neste caso, os únicos partidos a mostrar responsabilidade e coerência foram BE, PCP/PEV e CDS-PP que votaram a favor dos diplomas que propunham a suspensão do modelo de avaliação. No entanto, no que diz respeito ao CDS-PP, é já mais que sabido que defende o modelo de avaliação/gestão do ensino particular e cooperativo (o que é coerente com a sua ideologia) mas, neste caso, não resolve os problemas do Ensino Público e muito menos a fragmentação da carreira docente, já para nem falar do modelo de gestão, que agrava ainda mais as desigualdades impostas pelo modelo actual.
Resumindo e concluindo, ASSIM SE VÊ A FORÇA DO BE (e vá, do PCP)!
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