Perante ESTAS DECLARAÇÕES do ministro Mariano Gago, a única coisa que posso dizer é: "Fume menos ganza, consulte os dados do INE e ouça o ministro do trabalho!"
Ora aqui fica a tabela do Instituto Nacional de Estatítica que pulveriza a frase proferida pelo próprio ministro, quando afirma que "quase não há desemprego entre licenciados".
Ora isto em números redondos (para não serem só percentagens) dá cerca de 65.600 licenciados. E só a título de curiosidade, são mais 16,1% do que no final de 2006 e mais 1% que no final do terceiro trimestre de 2007.
O ministro do trabalho, Vieira da Silva, só entra nesta confusão porque afirmou hoje que "um licenciado demora, em média, oito meses a encontrar emprego". Ora, se demoram este tempo a encontrar emprego, é porque existem.
quinta-feira, abril 03, 2008
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9 comentários:
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Quase não há desemprego entre licenciados QUE O MINISTRO CONHECE;nos outros há.
Exactamento, não há desemprego nos amigos dele!
Bom trabalho, parabéns :)
Olha, não tirasses um curso ridículo. O que não falta para aí é emprego para cursos cujo único problema é darem trabalho a tirar.
Se não arranjas emprego como professor de francês ou de latim ou outra língua inútil qualquer vai aprender carpintaria e pára de te queixar.
Caro Mete Nojo:
Não sei se se trata de um indivíduo com sentido humor ou um indivíduo tão rancoroso que os outros pensam ser humorista, seja qual for, falha quer na qualidade de humorista quer na qualidade de rancoroso. Deixa-me que lhe diga, já vi rancor de qualidade, aquele que não só é capaz de agregar os desorientados e desiludidos com o mundo mas também os satisfeitos com a vida, o seu só cativa os primeiros.
P.S. Se calhar o meu caro é que devia ponderar aprender o ofício da carpintaria, é que martelar na madeira ainda vá lá que não vá, agora martelar nas palavras...
Deve custar muito a professores desempregados ver pessoas a martelar nas palavras, devem pensar, afinal não há motivos para desemprego na classe docente, nesse aspecto quero agradecer-lhe esse contributo de esperança.
Blá blá blá, tanta trampa intelectualóide e tão pouco conteúdo. Eu de qualquer maneira estava a falar para quem escreveu este post, e não para ti oh João Dias, mas se a carapuça te serve, enfia-a na cabeça.
Não estava à espera que me criticasse por falta de conteúdo, a julgar pelo que escreveu isso não me parece ser incómodo para si.
Eu não reajo às coisas só quando elas me atingem, até porque de facto nada do que disse me atingia, reajo porque o que disse são balelas vazias e rancorosas para com quem é desempregado. Ou seja, não me importa que você tenha nojo de tudo, podia no entanto, aproveitar essa energia e direccioná-la para quem merece. Repare que no post são apresentados dados factuais em que se demonstra que Mariano Gago, que até então parecia um indivíduo racional, acabou de proferir uma alarvidade que omite grandes deficiências deste país, mas você achou que importante era salientar que o autor deste post, que é licenciado, devia ir para carpintaria. A sua conclusão é "brilhante", independentemente do alvo, por isso é que eu reagi. Se por acaso o meu caro fosse carpinteiro e o mercado de trabalho dos carpinteiros estivesse esgotado e o mercado da prostituição masculina estivesse pleno de oportunidades, estou ciente que você optaria por dar uso a esses glúteos, ou estou enganado? É que é somente uma questão de estar atento ao mercado de trabalho, sem quaisquer preconceitos morais.
Fora de brincadeiras e resumindo, Portugal tem gente qualificada, tem mais do que tinha e mesmo assim tem pouca, e você acha que quem se qualificou deve por tudo na gaveta e começar a martelar. E a culpa desse investimento perdido foi de quem apostou na sua formação, e não em quem devia ter planeado o mercado de trabalho, e não em quem insiste que os trabalhadores devam ser o elo fraco dos contratos laborais, oh amigo, para mandar uns bitaites engraçados tudo bem, passa, mas para falar de mercado de trabalho faça lá um esforçozito e dê-nos um pouco mais das suas capacidades...
Olha lá ó mete nojo, se estás a falar para mim (o autor do post), já te "enterraste"! É que, ao contrário do que disseste, o curso que tirei permitiu-me arranjar emprego.
Geralmente, fazer assunções com a cabeça dos dedos, em vez de utilizar o cérebro (que te deve faltar por estar afogado em bejecas) dá mau resultado!
E se és adepto de cursos de carpintaria, pega num barrote e sodomiza-te até te saltarem os olhos!
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