A nomeação de Salazar como grande figura portuguesa foi uma verdadeira lição de democracia que os fachos deram à nossa...democracia. Estou descansado, o próximo ditador que tivermos não chega lá sem votos...na na na, nem pensar, vai ter de se sujeitar a eleições para democraticamente poder reinvindicar o seu direito de oprimir e quem sabe...matar uns dissidentes. Aliás matar os dissidentes é por si um processo democrático de obter maiorias absolutas, garantindo através de um processo selectivo de aniquilação que as votações seguintes irão reforçar a legitimidade do nosso opressor democraticamente eleito. Portanto se hoje Salazar fosse vivo poderia ser um ditador muito melhor do que foi, porque na altura teve muita contestação agora teria muito apoio, aliás bem posso imaginar todos os tugas desiludidos com a democracia a gritarem de satisfação "Avé Salazar" enquanto eram chicoteados violentamente. Este regime seria revolucionário porque nos mecanismos de tortura os portugueses iriam descobrir que são sexualmente mais desinibidos do que pensam, retirando prazer de todos os mecanismos de tortura e deliciando-se com os mesmos. As mulheres podiam voltar para casa e satisfazer os caprichos sexuais dos seus homens sem reinvindicarem, recorrendo o homem ao uso da força que como é óbvio é um desejo das mulheres oprimido pelas sociedades democráticas que elegem lideres democráticos. O futuro reside na ditadura democrática, um passo atrás para dar um chuto em frente nos direitos dos cidadãos, que não precisam de direitos, precisam antes de disciplina, porrada e pão com manteiga, tudo o resto são caprichos de sociedades modernas que não perceberam o que é essencial na vida. Por outro lado a desigualdade social acabaria, os pobres em vez de serem pobres morriam de fome e aqueles que se queixassem levavam um balázio nos cornos. Os problemas com a Segurança Social e direitos laborais acabavam, como toda a gente sabe (a direita sabe isso melhor que ninguém) isso é para maricas, homem que é homem é explorado pelo seu semelhante e não grita, não reclama e não chora. A eutanásia era finalmente abrangida pela nossa constituição, era efectuada ao tiro a pessoas agrupadas em linha e que padeciam da grave doença denominada "dissindentus democraticius".
Voltando ao contexto do concurso, convém salientar que todos os outros candidatos, quase sem excepção, eram fraquíssimos porque todos eles ajudaram a construir Portugal, quando toda a gente sabe que Portugal nunca devia ter existido. Logicamente o prémio tinha de ir para quem mais contribuiu para que Portugal estivesse perto de não existir...nesse aspecto Salazar é claramente a escolha certa.
Voltando ao contexto do concurso, convém salientar que todos os outros candidatos, quase sem excepção, eram fraquíssimos porque todos eles ajudaram a construir Portugal, quando toda a gente sabe que Portugal nunca devia ter existido. Logicamente o prémio tinha de ir para quem mais contribuiu para que Portugal estivesse perto de não existir...nesse aspecto Salazar é claramente a escolha certa.