Ainda desconhecendo se este caso se assemelha ao caso da falecida Gisberta, a morte de Luna, travesti que se prostituía nas ruas de Lisboa, levanta altas suspeitas de se tratar de um crime de índole racial/ódio. E mesmo que não seja o caso, não há razão para alívios espirituais, foi assassinada uma travesti (parece-me apropriado usar o feminino, era afinal esse o desejo da pessoa em questão) em pleno processo final de transição para o sexo feminino, algo está terrivelmente errado. A prostituição em Portugal continua a ser um mundo associado à criminalidade porque um Estado e sociedade hipócrita assim insiste, reconheça-se a existência deste mercado, legalize-se a prostituição, paguem-se impostos e, principalmente, tire-se as prostitutas/prostitutos desta situação de desprotecção total.
segunda-feira, março 03, 2008
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