joão, vinha no carro e a pensar neste assunto. Temo-nos de juntar, todos que defendem o aumento para às 10 semanas da IVG, e porque não introduzir uma cláusula de exclusão da ilicitude por motivos económicos, aqui na blogosfera.
"introduzir uma cláusula de exclusão da ilicitude por motivos económicos..."
Ui meu caro, isso é para países com clareza fiscal, no fim de contas acabariam as engenheiras, médicas, arquitectas e mais umas profissões liberais a ficar com o exclusivo, é que declaram tão pouco ao fisco. :-)
Mas percebo e corroboro a tua ideia, embora preferisse a aplicação das medidas que dispensassem esse regime exclusivo.
Estamos num mundo que não dá valor à vida e banaliza o valor da maternidade. Existem expressões que revelam a nossa imaturidade e irresponsabilidade. “É um drama ver mulheres com uma gravidez indesejada”. “Criar um filho dá muito trabalho e custa muito”. “Dar a luz, para o abandonar nas ruas e passarem fome”. “Tenho a liberdade para decidir o meu corpo”…. Tantas expressões que me causam arrepios.
Faço umas perguntas a quem é a favor do sim: existem meios de evitar a gravidez? Sim ou não? Ou estamos na idade da pedra? Não sabemos nos prevenir, ou temos a cabeça nos órgãos genitais? Temos amor à vida? Não pensamos e depois não queremos assumir os actos de nossa irresponsabilidade. É mais fácil tirar uma vida do que a gerar e criar. O sim é um atestado da nossa irresponsabilidade e imaturidade.
Eu não condeno quem fez ou faz o aborto. Só quero ajudar a entender que a melhor solução para o problema não é o aborto. Temos que assumir os nossos actos e ter responsabilidade. Não sejamos irresponsáveis ao ponto de criar um drama para o pai, a mãe e para o ser vivo em gestação. O votar “Não” é dizer que somos homens e mulheres com maturidade e queremos assumir os nossos actos com responsabilidade e coragem. E somos contra a morte de vidas inocentes, e afirmamos que a vida é inviolável.
José: Subscrevo parte do que diz, aqui não se trata de uma apologia do aborto, trata-se de saber se alguém que aborta até às 10 semanas deve ser penalizada. Respondendo às perguntas: Existem meios de evitar gravidez, com certeza, mas falíveis. Não estamos na idade perdra, nem esse facto é relevante para a discussão em causa. Sabemos prevenir, sim e não, há quem saiba e há quem não saiba. Temos com certeza, mas a vida é um conceito híbrido de biológico e filosófico e desconfio que o meu caro não vai deixar de se alimentar de cadáveres de animais por prezar assim tanto a vida. Além disso os vegetais são uma forma de vida, penso que é claro que o conceito de vida é bem mais complexo do que possa parecer. O sim não é nenhum atestado, o sim é apenas permitir melhores condições, estou certo que o seu respeito pela vida engloba o respeito pela liberdade individual, logo e em respeito dessa mesma liberdade não podemos explorar a itimidade das pessoas ao ponto de grantir que elas não façam abortos ilegais. Ora afastado esse cenário de policiamento totalitário resta-nos, dentor do respeito pela liberdade, preservar pelo menos a saúde da mãe, e em simultâneo criar as condições para que o recurso ao aborto seja minímo.
"...a vida é inviolável." A vida é violável até porque somos mortais, mas repare que defende a vida de um ser ainda por formar em detrimento da saúde e dignidade de uma mulher (ser formado e com sentimentos...)
12 comentários:
E a liberdade de escolha diz-me que eu devo usurpar esta imagem e coloca-la no meu blog.
Claro, é mesmo essa a intenção.
assim é que é. começar a espalhar a mensagem!!
Não usurparei a imagem (por enquanto) mas também irei seguir esta escolha em caso de referendo.
joão, vinha no carro e a pensar neste assunto. Temo-nos de juntar, todos que defendem o aumento para às 10 semanas da IVG, e porque não introduzir uma cláusula de exclusão da ilicitude por motivos económicos, aqui na blogosfera.
"introduzir uma cláusula de exclusão da ilicitude por motivos económicos..."
Ui meu caro, isso é para países com clareza fiscal, no fim de contas acabariam as engenheiras, médicas, arquitectas e mais umas profissões liberais a ficar com o exclusivo, é que declaram tão pouco ao fisco.
:-)
Mas percebo e corroboro a tua ideia, embora preferisse a aplicação das medidas que dispensassem esse regime exclusivo.
Os da direita blogosférica já se começaram a juntar para fazer propaganda pelo Não... Em minha opinião deviamos fazer-lhes frente como um todo
Contem comigo!
PS - e para calar esses parvos da direita dá-se-lhes com o exemplo da Simone Veil no cocuruto e acabou-se a conversa!
Junto-me a ti (vós) na campanha pelo "sim". Já chegou uma vez, não podemos voltar a passar por outro não.
Já comecei. Preparem-se para o que aí vem. Obrigado, João.
Estamos num mundo que não dá valor à vida e banaliza o valor da maternidade. Existem expressões que revelam a nossa imaturidade e irresponsabilidade. “É um drama ver mulheres com uma gravidez indesejada”. “Criar um filho dá muito trabalho e custa muito”. “Dar a luz, para o abandonar nas ruas e passarem fome”. “Tenho a liberdade para decidir o meu corpo”…. Tantas expressões que me causam arrepios.
Faço umas perguntas a quem é a favor do sim: existem meios de evitar a gravidez? Sim ou não? Ou estamos na idade da pedra? Não sabemos nos prevenir, ou temos a cabeça nos órgãos genitais? Temos amor à vida? Não pensamos e depois não queremos assumir os actos de nossa irresponsabilidade. É mais fácil tirar uma vida do que a gerar e criar. O sim é um atestado da nossa irresponsabilidade e imaturidade.
Eu não condeno quem fez ou faz o aborto. Só quero ajudar a entender que a melhor solução para o problema não é o aborto. Temos que assumir os nossos actos e ter responsabilidade. Não sejamos irresponsáveis ao ponto de criar um drama para o pai, a mãe e para o ser vivo em gestação. O votar “Não” é dizer que somos homens e mulheres com maturidade e queremos assumir os nossos actos com responsabilidade e coragem. E somos contra a morte de vidas inocentes, e afirmamos que a vida é inviolável.
José
José:
Subscrevo parte do que diz, aqui não se trata de uma apologia do aborto, trata-se de saber se alguém que aborta até às 10 semanas deve ser penalizada.
Respondendo às perguntas:
Existem meios de evitar gravidez, com certeza, mas falíveis. Não estamos na idade perdra, nem esse facto é relevante para a discussão em causa. Sabemos prevenir, sim e não, há quem saiba e há quem não saiba. Temos com certeza, mas a vida é um conceito híbrido de biológico e filosófico e desconfio que o meu caro não vai deixar de se alimentar de cadáveres de animais por prezar assim tanto a vida. Além disso os vegetais são uma forma de vida, penso que é claro que o conceito de vida é bem mais complexo do que possa parecer.
O sim não é nenhum atestado, o sim é apenas permitir melhores condições, estou certo que o seu respeito pela vida engloba o respeito pela liberdade individual, logo e em respeito dessa mesma liberdade não podemos explorar a itimidade das pessoas ao ponto de grantir que elas não façam abortos ilegais. Ora afastado esse cenário de policiamento totalitário resta-nos, dentor do respeito pela liberdade, preservar pelo menos a saúde da mãe, e em simultâneo criar as condições para que o recurso ao aborto seja minímo.
"...a vida é inviolável."
A vida é violável até porque somos mortais, mas repare que defende a vida de um ser ainda por formar em detrimento da saúde e dignidade de uma mulher (ser formado e com sentimentos...)
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