quinta-feira, setembro 14, 2006

O pacto dos justiceiros



Este pacto da justiça entre PS e PSD mais parece uma jantarada de mafiosos à porta fechada.
Aliás tenho relatos de fonte segura....cof cof

Vito: "Hey Tony did you hear something about corrutpion?"

Tony:
"Corruption? I never heard nothing about corruption, I don't even know what corrution is Vito."

Vito: "You know something, we gotta "clean" Cravinho, is making to many questions. The bastard come here with some weird propositions about fighting corruption, I'm telling you we gotta give this guy some "rest"."

Ou seja aonde é que eu quero chegar, pois claro é que o Vito e Tony nunca se iriam reunir para discutir como combater o crime e corrupção, logo o PS e PSD também não. A corrupção é como a tradição de Barrancos, deplorável em todos os aspectos éticos e no entanto está enraizado no "ser português", e não se pode perder tal hábito, era uma tristeza perder as tradições desta terra.
A corrupção é um mal visceral das terras lusas ao ponto de termos legislação complacente com tal acto, basta dizer que levantar o sigilo bancário é mais difícil que levantar o menir de Obélix, relembre-se como o governo de Durão Barroso "limpou" a equipa que lançou o caso apito dourado e atente-se no teor das escutas do mesmo caso e como estas foram consideradas insuficientes. A corrupção é o modo de vida de quem não quer prestar um serviço condigno à sociedade, de quem descobriu a complacência do Estado perante esta forma de acumulação de capital. As autarquias são veículos para quem sonha através de um orgão público relançar o seu negócio.
Agora perante tudo isto encaixe-se o discurso da meritocracia, de tanto agrado na direita, e veja-se que na realidade é precisamente a negação da meritocracia que está em causa. De referir que a conjuntura de desemprego é bastante propícia à corrupção, basta pensar que é arma para uns e desespero para outros...

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