quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Marcha de professores em Aveiro

Está a crescer! Até ao momento é a maior da região centro com cerca de 3000 pessoas (segundo os cálculos da PSP ou 1500 segundo a Sic Notícias que passou agora a reportagem). Imbecis!
Aqui ficam as primeiras impressões sob a forma de fotos e vídeos (de telemóvel).
Se alguém tiver mais e quiser partilhar envie para ruibart@portugalmail.pt













quarta-feira, fevereiro 27, 2008

E amanhã outra vez!


Depois de no post abaixo ter dado conta (embora tarde) de uma vigília de professores em Aveiro, aproveito para anunciar que amanhã, dia 28, pelas 21 horas, terá lugar nova concentração de professores no Centro Comercial Oita.
Desta vez não vou faltar... e dia 8 de Março estarei em Lisboa!

O mais certo é que as políticas prossigam parte do seu curso, mas tenho quase a certeza (baseado naquilo que tenho visto nos últimos dias) que a ministra (à semelhança daquilo que aconteceu com o ministro da saúde) vai ser afastada brevemente!

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Mea culpa!

Passou-me ao lado mas mais vale tarde do que nunca!
Não é possível embutir o vídeo mas fica o link

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=328266&tema=27

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Só podem ser do PCP - diz o autista

Antes demais, não quero com o título ofender aqueles que padecem de autismo, quero ofender um primeiro ministro que não padecendo da patologia bem que gosta de se esconder num mundo só dele.
Socas é um menino que gosta muito de brincar aos partidos, o menino só fica chateado quando os outros partidos pregam partidas no seu mundo encantado de destruição dos serviços essenciais do Estado. E diz o menino, que o partido do PCP não pode brincar, brincar é para o menino e o seu partido decapitado, e os bonecos (que somos nós) gostamos muito das brincadeiras do menino Socas, por isso nunca nos queixaríamos de livre e espontânea vontade.
Mas andam para ai uns meninos refilões, os professores que até já têm blogues.



Coitado do menino Socas, depois da brincadeira de querer que os professores tivessem acesso à internet, já deve estar triste, então o menino "dá" acesso à internet e os professores usam-na para falar mal do menino Socas...não se faz.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Manifestação de solidariedade!

Este blog manifesta aqui a solidariedade com a greve dos funcionários da MoveAveiro!


terça-feira, fevereiro 19, 2008

Musiquinha "orelhuda"

Para ouvir no novo álbum de Jack Johnson, Sleep Through The Static.



If I had eyes in the back of my head
I would have told you that
You looked good
As I walked away

And if you could've tried to trust the hand that fed
You would've never been hungry
But you never really be

The more of this or less of this or is there any difference
or are we just holding onto the things we don't have anymore

Sometimes time doesn't heal
No not at all
Just stand still
While we fall
In or out of love again I doubt I'm gonna win you back
When you got eyes like that
It won't let me in
Always looking out

Lot of people spend their time just floating
We were victims together but lonely
You got hungry eyes that just can't look forward
Can't give them enough but we just can't start over
Building with bent nails we're
falling but holding, I don't wanna take up anymore of your time
Time time time

Sometimes time doesn't heal
No not all
Just stand still
While we fall
In or out of love again I doubt I'm gonna win you back
When you got eyes like that
It won't let me in
Always looking out
Always lookin

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

RAP esgota auditório da Reitoria da UA (III)

Já se começa a tornar repetitivo mas desta vez impõe-se voltar a este assunto porque, finalmente, o CEMED disponibilizou a reportagem exibida no programa 3810-UA (com a qualidade que nós não conseguimos oferecer). Deixo aqui o vídeo da reportagem...



ou se alguém preferir visitar o site onde o vídeo está alojado pode ir AQUI

E dou o assunto por encerrado!

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Todos diferentes, todos iguais

"O ex-presidente da Tanzânia Julius Nyerere perguntou uma vez: "Por quer não temos todos direito de voto nas eleições americanas? Toda a gente que tem um aparelho de TV certamente merece esse direito, só por sofrer o bombardeamento cruel a cada quatro anos." Como cobri quatro campanhas eleitorais para a presidência, dos Kennedys a Nixon, de Carter a Reagan, com os seus Zepellins de superficialidades, seguidores robotizados e esposas deslumbradas, posso simpatizar com esta ideia.
Por John Pilger

Mas que diferença faria este voto? Dos candidatos presidenciais que entrevistei, só George C. Wallace, governador do Alabama, disse a verdade. "Não há a diferença de um cêntimo entre os democratas e os republicanos". E sofreu um atentado a tiro.

O que me impressionou, vivendo e trabalhando nos Estados Unidos, foi que as campanhas presidenciais eram uma paródia, divertida e frequentemente grotesca. São uma dança macabra de bandeiras, balões e conversa fiada, destinada a camuflar um sistema corrupto baseado no poder do dinheiro, na divisão humana e numa cultura de guerra permanente.

Viajar com Robert Kennedy em 1968 abriu-me os olhos. Para audiências de pobres, Kennedy apresentava-se como um salvador. Pronunciava sem cessar e cinicamente as palavras "mudança" e "esperança". Para audiências de assustados brancos, usava códigos racistas, como "lei e ordem". Com os opositores à invasão do Vietname, atacava a ideia de "pôr os rapazes americanos na linha de fogo", mas nunca dizia quando ia retirá-los. Nesse ano (depois de Kennedy ter sido assassinado), Richard Nixon usou uma versão do mesmo discurso maleável para vencer a presidência. Depois disso, a mesma técnica foi usada com êxito por Jimmy Carter, Ronald Reagan, Bill Clinton e os dois Bushes. Carter prometeu uma política externa baseada nos "direitos humanos" - e praticou o exacto oposto. A "agenda de liberdade" de Reagan foi um banho de sangue na América Central. Clinton "prometeu solenemente" um sistema de saúde universal e deitou abaixo a última rede de segurança da Depressão.

Nada mudou. Barack Obama é um lustroso Tio Tom que bombardearia o Paquistão. Hillary Clinton, outra bombista, é anti-feminista. A única honra de John McCain é ele ter pessoalmente bombardeado um país. Todos acreditam que os EUA não estão submetidos às regras do comportamento humano, porque são uma "cidade no alto da colina", independentemente do facto de a humanidade os ver como uma ameaça que, desde 1945, derrubou 50 governos, muitos deles democracias, e bombardeou 30 nações, destruindo milhões de vidas.

Se se pergunta por que este holocausto não é "assunto" na actual campanha, pode perguntar à BBC, que é responsável por cobrir a campanha para boa parte do mundo, ou melhor ainda pode perguntar a Justin Webb, o editor para a América do Norte da BBC. Numa série da Radio 4 do ano passado, Webb exibiu o tipo de bajulação que lembra o pacificado dos anos 30 Geoffrey Dawson, então editor do London Times. Condoleezza Rice nunca é suficientemente falsa para Webb. Segundo Rice, os EUA estão a "apoiar as aspirações democráticas de todo o povo". Para Webb, que acredita que o patriotismo americano "cria um sentimento de alegria e de solidez", os crimes cometidos em nome deste patriotismo, tais como o apoio à guerra e à injustiça no Médio Oriente nos último 25 anos, e na América Latina, são irrelevantes. Na verdade, os que resistem a este épico assalto à democracia são culpados de "anti-americanismo", diz Webb, aparentemente desconhecendo as origens totalitárias deste insulto. Os jornalistas na Berlim nazi acusariam os críticos do Reich de "anti-germanismo".

Além disso, as doces palavras sobre os "ideais" e os "valores fundamentais" que fazem o santificado "conjunto de ideias sobre a conduta humana" americano negam-nos o verdadeiro sentido da destruição da democracia americana: o desmantelamento da carta dos Direitos, o habeas corpus e a separação de poderes. Eis Webb na sua campanha: "Não se trata de política de massas. É uma comemoração da relação um-a-um entre um americano individual e a sua ou o seu aceito comandante-em-chefe". Ele acha que isto é "estonteante". E sobre Bush, Webb diz: "Não vamos esquecer que enquanto os candidatos ganham, perdem, ganham de novo... há um mundo para ser conduzido e o presidente Bush ainda está à frente dele". A ênfase no texto da BBC tem um link para o website da Casa Branca.

Nenhuma destas baboseiras é jornalismo. É anti-jornalismo, digno de um cortesão menor de uma grande potência. Webb não é excepção. A sua chefe Helen Boaden, directora da BBC News, mandou esta resposta a um espectador que protestou contra a prevalência da propaganda como base das notícias: "é simplesmente um facto que Bush tentou exportar a democracia [para o Iraque] e que isto foi incómodo."

E a fonte deste "facto"? Citações de Bush e de Blair dizendo que isso é um facto.

24/1/2008"

O desencanto de não estar iludido

Da terra dos sonhos, chega a podridão da sede de poder e dos limites que se quebram para atingir sempre mais, o caminho é em frente e a democracia o obstáculo. Não tenho mesmo ilusões quanto aos candidatos à presidência norte americana, tenho sim a desilusão de não estar iludido. Não caio na erro de, no meio da minha desilusão, dizer que todos os candidatos são iguais, digo sim que no essencial, e naquilo que efectivamente precisa de ser mudado não existirá mudanças. Não deixa de ser cansativo ouvir os candidatos a falar de mudança, como se na singela palavra estivesse aí a prova cabal que de facto isso iria acontecer. A questão essencial é que o modelo de desenvolvimento dos EUA é um modelo baseado na oportunidade, ou seja, a prioridade é manter a supremacia internacional, e se isso se faz com a diplomacia ou com a "democratização à bomba" é apenas um meio...e visto como tal. Se o conceito de democracia é pobre na Europa, nos EUA é mesmo arma de arremesso para as medidas mais anti-democráticas que há memória, quebram-se direitos humanos e matam-se civis e ainda querem fazer crer que daí a democracia sairá fortalecida. É estranho, mas é mesmo uma linha de pensamento que tem vasta aplicação, em Portugal Sócrates diminui as prestações do Estado Social para salvar o Estado Social, nos EUA, Bush investe na morte e na ausência de direitos para salvar a democracia. A política aliada a uma comunicação social prestável, conseguiu atingir o cume da hipocrisia, destruir para salvar, matar para dar vida.
Mas é toda a forma como está desenhada a política norte americana que esmaga qualquer ilusão, repare-se que no Arrastão Daniel publica os financiamentos dos candidatos querendo enaltecer que Obama será o menos financiado, mas o que interessa ressalvar é que os candidatos são financiados por interesses privados que colidem com as ambições de um Estado democrático. Financiamentos da indústria militar, de lobistas registados e membros das suas firmas e das companhias petrolíferas...não é possível conceber uma democracia forte quando os candidatos apresentam esta relação de dependência para com lobbys que, obviamente, tem como objectivo marcar uma posição não democrática na política. Repare-se que não falamos de organizações sindicais, ou grupos de pressão que através do diálogo fazem chegar as suas reivindicações ao poder democrático, falamos de empresas que financiando os candidatos garantem uma relação de dependência e garantem ter um maior peso na decisão política do que aquela que a democracia lhes confere. As bases da democracia estão minadas, não nos podemos iludir quando os mais básicos pilares da democracia são minados, nomeadamente ao nível do condicionamento ilegítimo da decisão política.

As tradições e o razoável - a antítese

Todas as realidades que se legitimam somente no pretexto de ser uma tradição, levantam-me sérias dúvidas da sua utilidade. Uma das coisas que ainda hoje considero estranho, é se será a melhor maneira de integrar alunos recém-chegados ao ensino superior submetê-los a humilhações públicas? Provavelmente sou eu que não conheço a psique do ser humano, ou pior, eu não tenho a psique do ser humano, porque se alguma vez fosse humilhado por tipos vestidos com capas pretas (de gosto duvidoso) acho que não ia fazer muitos amigos, já inimigos...
A questão da praxe tem um problema central, é que supõe-se que seja um ritual de humilhação consentido, uma espécie de "bondage à portuguesa", o "caloiro" é submetido a algumas tarefas de humilhação consentidas. Agora pergunto-me, será que existe algum clima especial nas universidades? É que é mesmo difícil encontrar gente nas ruas que se predisponha a ser humilhada em público, e nas universidades são jovens aos "magotes" predispostos à patetice generalizada. É mesmo uma sorte dos diabos... A realidade é que mesmo a praxe consentida não está isenta de condicionamentos psicológicos, ou seja, os novos alunos querem inserir-se, estão vulneráveis e os outros, como bons samaritanos que são, aproveitam-se disso para exercerem rituais de humilhação aos quais uma pessoa confiante e integrada não se sujeitaria. A lógica da praxe é aberrante e, infelizmente, um pouco portuguesa, assim que sentimos algum poder/supremacia aproveitamos para ser os tiranos que tanto dizemos abominar, é um exorcismo que apenas perpetua a podridão dos fracos de espírito. O poder seduz os fracos, porque são esses que esperam do poder a capacidade de se transformar, de se transcender mas acabam por esbarrar na tirania, porque é isso mesmo que os fracos (0s da cabeça, claro) têm para oferecer.
Obviamente que existe praxe consentida e de livre vontade, e existe quem, de facto, se divirta com isso, mas não é com esses que temos de nos preocupar...é com estes.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Assassino de massas

Quem não quer ver o assassino de massas Tony Blair na Presidência do Conselho da União Europeia, é favor assinar a seguinte petição.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Para assinalar a efeméride...

...dos 400 anos do nascimento de Padre António Vieira, deixo não as minhas palavras mas as de Baptista-Bastos!
O CCB organiza a homenagem... mas o mais interessante é que mesmo passados 400 anos, o discurso de Vieira continua intemporalmente actual!

Oh! doces elogios...

Vindos de quem vêm só podem ser considerados como tal. Ou então como amostra do "nível" de certas pessoas!

domingo, fevereiro 03, 2008

Para comemorar...

... a estreia da brilhante série Californication no canal FX, (um dos canais do Funtastic Life da Tvcabo) fica aqui um serviço público prestado aos leitores/visitantes deste blog que, como eu, não têm Funtastic Life mas querem ver a série completa, sem intervalos, sem pagar nada por isso, com uma qualidade de imagem fabulosa e divertirem-se à brava com a série para adultos mais inteligente dos últimos tempos!
Sendo assim, podem encontrar todos os episódios da série disponíveis não só para visualização mas também para download nos sites:

http://californication-blog.blogspot.com/

http://www.sidereel.com/Californication

Desfrutai!